Médium - incorporação não é possessão - Alexandre Cumino
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Pai Alexandre irá abordar o tema Incorporação na Umbanda, com ênfase no desenvolvimento mediúnico, que é geralmente repleto de medos e anseios por parte dos neófitos.
Ele começa contando como foi seu próprio início na religião de Umbanda - já que Alexandre era antes Espírita (Kardecista) - e depois passa a tratar as questões referentes a mediunidade de incorporação: sintomas de mediunidade, educação mediúnica, dificuldades no desenvolvimento, inseguranças e conflitos, vícios de comportamentos, dúvidas quanto ao tipo de comunicação - "Sou eu ou é o Guia?" - mediunidade consciente x inconsciente e ainda nos brinda com um capítulo comparando a mediunidade de incorporação com o transe xamânico.
Trata-se de um livro super recomendado para quem está começando a desenvolver a mediunidade de incorporação. A linguagem é simples e acessível, nos dando a impressão de estarmos batendo um papo com o autor. Nos auxilia também a repensar certos dogmas, como a incorporação em casa (veja capítulo "Umbanda no Lar" ) e a questão da mediunidade inconsciente.
O livro possui 189 páginas, com fundo amarelado e fontes de tamanho médio.
Trechos:
O medium, muitas vezes, pensa que está ficando louco ou doente. É possível que antes de desenvolver sua mediunidade tenha passado por médicos e terapeutas, até que alguém lhe sugere a possibilidade de que seus sintomas façam parte de uma mediunidade de incorporação mal trabalhada ou desconhecida.
Que fique bem claro uma diferença factual e determinante entre loucura e mediunidade: a loucura não tem hora e nem lugar para se manifestar. (pg 62)
Mediunidade é oportunidade de viver a vida com mais qualidade, com mais sentido, com mais sentimento.
Mediunidade é oportunidade de contato com nossa família espiritual que nos ama e nos quer bem
Mediunidade é oportunidade de vencer velhas dificuldade, superar apegos, curar dores e vícios.
Mediunidade é oportunidade de sair do caminho da dor e entrar no caminho do amor. (pg 33)
Para um médium em desenvolvimento, o mais certo e seguro é fazer parte de um terreiro que lhe dê atenção, ou inscrever-se num bom curso de desenvolvimento mediúnico. Com o desabrochar da mediunidade e uma maturidade em lidar com ela, esse médium pode passar a sentir a presença dos seus guias em outros momentos de sua vida além do terreiro. (pg 145)
